quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Do ut des!


O que é que promete a Prática ? E o que é que podemos esperar dela?

Esta pergunta não é boa. A pergunta é: "O que estamos dispostos a dar a Via, em tempo e esforços, para a nossa evolução? "

O que dá a Via, assim como uma colheita justa, é o que foi semeado no início.

Não é preciso de pedir sem dar e a Via é um exemplo sem compromisso: é pelas nossas ações, em diferentes níveis, que o retorno vai ser e que nossa evolução seguirá. Quanto mais sagrada e importante é a nossa prática, mas sagrado e importante é o retorno.

Quant mais proeminente é a Via na nossa vida, mas proeminentes serão os benefícios.

É inútil pensar que falar sobre um assunto pode trazer qualquer transformação, só pode vir pela relação directa ao mundo, de passar o conceito no Yin, para atuar e fazer.

Não pergunte o que é que a Via pode fazer por você, mas o que você pode fazer para a Via (;))

É por isso que todas as práticas (reais e antigas) são benéficas porque todas as Vias conduzem a mesma finalidade (por caminhos mais ou menos acessíveis).

Faça com que a sua prática seja importante, sacrifique-lhe tempo e esforço,... e o retorno é incrível ... Magico diria!

Existem efectivamente segredos, mas estão na sua frente, aqui mesmo: só pedem ser iluminados pelo seu empenho, a sua honestidade e sua sinceridade.

Ainda hoje, um aluno percebeu um conceito importante que aprendeu há mais de 8 anos ...

Nós não sabemos exatamente o que é o empenho e abandono na Via, até hoje esta mal visto.

Mas o que podemos esperar de uma tradição em que temos dúvida ou um ensino que levanta questões de mais?

É importante para testar, passar algum tempo verificando se isso nos convém, mas depois jà não é o tempo para tergiversar, ou especular ... devemos mergulhar, aprender e deixar que as mudanças acontecem.

Nós podemos fazer um pouco de tudo e querer criar o nosso próprio estilo, a nossa propria maneira de fazer….mas a sério, o que é que nós vamos conseguir durante toda a vida em comparação com as antigas tradições?

Um pouco de humildade de qualquer maneira!

São algumas pistas de reflexão para o verão ...

Paradoxo inevitável...


- "Porquê praticar? "-" Por que devo praticar? , "-" O que pode trazer-me a prática? "

Esta forma de pôr a questão, assim como preguntamos o que nos trará o novo produto de regime ou tal par de sapatos novos, não é a boa maneira. O desejo, a expectativa, ou projeção no sucesso da nossa prática, o objectivo que nos fixamos a nós mesmos, ou a necessidade que procuramos preencher tudo isso é o que a prática vai acalmar o que o treino vai eliminar.

A espera de "ganhar" alguma coisa, adquirir ou alcançar algo vai trazer uma decepção inevitável:a prática nunca dá o que esperamos.

A prática procura libertar-nos da necessidade de adquirir ou obter, a formação quer para chegar a uma percepção da realidade que nos liberta de nossas falsas necessidades.

A prática vai procurar-nos a única e verdadeira paz possível, a única verdadeira via para a felicidade: a Via vai oferecer-nos a oportunidade de sermos felizes com nós mesmos, uma alegria que vem de dentro e não de fora.

Esta realização, que vem do interior, não pode encontrar satisfação numa projeção externa, numa espera no tempo ou uma mudança no mundo: é por nossa mudança interior que a nossa percepção do Mundo muda, que vida se torna simples e despreocupada.

Esta é a única e verdadeira liberdade, a única e verdadeira felicidade.

Este equilíbrio conduz á liberdade e á percepção da realidade, esse caminho é interno, independente dos nossos desejos.

Os desejos de sucesso na nossa Via e os desejos de fazer bem, as falsas escolhas que nos levam a desejar estados ou tudo o que nos constrói expectativas doentes, toda essa mixórdia nos propulsa no mundo externo e nos afasta do nosso bem-estar interno.

A prática nos permite de parar de desejar de ser um bom praticante, o ensino constrói-nos e faz-nos abandonar as nossas ideias de sucesso para uma realisação profunda.

O difícil é que lendo estas linhas, talvez diga: "Eu percebo" ... No entanto, é certamente muito mais complicado do que isso!

Ninguém quer sofrer, ninguém quer ser o escravo da sua mente e realmente ninguém quer depender dos seus desejos e sofrer das frustrações...

A nossa natureza profunda é calma e feliz, é o que temos acumulado sobre as quais que é o problema e é com estes desequilíbrios que queremos ter acesso á nossa felicidade: a nossa visão da realização é construída por um espirito creado e distante da realidade.

A nossa prática liberta - nos se deixamos muitos preconceitos e só o tempo nos dará esta sorte: seguir os caminhos da nossa Via pessoal e tudo vai esclarecer se com tempo

Não há caminho mais rápido, não há atalhos, mas existem Vias completas e professores competentes.

"Porquê praticar?

- Para libertar se do desejo de realizar se, só porque temos confiança na sua Via".

Imbecil feliz


Às vezes justifica questionarmo-nos sobre a precisão de uma prática espiritual: este trabalho transtorna o interior e faz-nos, às vezes, sofrer para sairmos dos nossos mecanismos doentes.

Todos aqueles que começaram uma investigação real sobre o funcionamento do ser humano e sobre os mecanismos internos e subtis que nos animam não podem mentir-se: se fôr às vezes difícil de viver, é muito satisfatório compreender como funcionamos e como proceder para melhor funcionarmos ainda.

Mas os que deixam o vento empurrá-los à direita ou á esquerda não têm estas preocupações “espirituais” e devem enfrentar apenas os riscos da vida que são também do lote dos investigadores…

Também é válido interrogar-se, se é melhor funcionar numa ignorância provada dos nossos funcionamentos e o nosso aspecto espiritual, ocupar-se “do real” ou então complicar-se a vida para por último compreender como funciona o nosso corpo, as nossas emoções, a nossa respiração e o nosso espírito…

Esta pergunta é uma pergunta de canto de balcão de um café, porque aquele que não considera que temos uma parte de nós “que está em relação com o espírito”, mental, psicológica ou espiritual é sem sinceridade… ou faz parte desses homems de neandertal pretendidamente sempre no nosso meio…

Há, hoje, experiências e estudos que comprovam a importância da união da respiração, do corpo e da mente para estar bem, unido e viver uma vida despreocupada. Mas você pode deixar isso de lado, dizendo que vai pensar nisso mais tarde, quando tiver mais tempo ... Ou o medo da morte, por várias razões, vai modificar as prioridades.

Essa idéia de que "vamos fazê-lo mais tarde" é o mesmo mito que esta parte da sua casa ou no canto de seu escritório "que vamos arrumar mais tarde. "

Acontece que arrumamos-lo, por despeito ou obrigação, mas sem nunca fazer as perguntas certas ... Resultado: o mesmo lugar estará na mesma condição em pouco tempo!

Para aqueles que vão fazer as perguntas no final deste texto, uma versão mais curta (eu vou ganhar em e-mails): Pergunta: Sr. Urbano taoísta, se deve de Praticar?

Resposta: sim, é importante, devemos.

E aqui é o pensamento um pouco mais:

Como a criança pequena, completamente absorvida nos seus pensamentos, às vezes inconsciente do seu ambiente, sobreviveu os seus primeiros anos de caminhada?

Ele foi guiado por si, o mais consciente nesses momentos, tentando o melhor que pode para não o perder na multidão ou debaixo de um comboio. Portanto, o inconsciente é liderado pelo mais consciente, aquele que dorme é guiado por alguém que está acordado ...

Portanto, na minha inconsciência e nos momentos em que eu estou sobrecarregado pelas emoções, sou levado pelo mais desperto do que eu: alguém pode pensar em alguns meios de comunicação, vendedores profissionais, á publicidade ou á importante manipulação da massa?

Talvez, mas este não é o debate aqui.

Ao contrário estar-se acordado, consciente do que se passa no interior e no exterior,para não se transformar no joguete inconsciente de uma vida onde os valores já não são os bons.Praticai e sereis mais apto a resistir, gerir e viver a vossa própria vida.... eis aqui uma boa motivação...não ?

Os belos dias


Para os que têm uma prática regular, às vezes realmente importante, ancorada no seu quotidiano, devem saber hoje que são muito mais responsáveis do que pensam.

É difícil saber de quel será feita a nossa vida, as nossas viagens e a nossa evolução nas nossas profissões. Não se pode realmente dizer o que fareis dentro de 10 ou 20 anos.

Se trazeis uma tradição convosco, da qual tendes uma experiência directa pela vossa prática pessoal e uma compreensão pelo vosso estudo e vossas trocas com os vossos “colegas” de prática, pode ser o vector em qualquer momento de um ramo da vossa tradição.

Para fazer simples, é importante praticar sobretudo para resolver o que se quer esclaresser, mas tornamo-nos também responsáveis do modo de emprego, da técnica, da tradição que propõe tudo isso.

É importante compreender a sorte que temos em ter esta carga, e sem exagerar levamos connosco um pedaço do puzzle que constrói o mundo de amanhã. Temos em nós e disponíveis para os outros um dia, um instrumento para a evolução do ser humano e a sua liberação.

Que este pedaço de puzzle seja utilizado ou não pelo momento, estamos num movimento activo na construção da consciência humana… Não é melhor que um investimento financieiro ou acções! Não é uma exageração e aquilo foi provado na história da nossa linhagem: informações às vezes sobreviveram por vectores improváveis e estrangeiros à planificação inicial.

É importante inteirar-se da sua importância e a importância das nossas acções: quando dar-vos um livro que fala da Via, quando falam bem ou mal, quando fazeis o que fazeis, têm uma influência directa sobre o vosso mundo que é também o nosso!

Não há acidente, somos responsáveis do que fazemos e somos actores da nossa vida… ou devemos tornar-nos rápidamente (ver o texto Imbecil Feliz).

Aceitemos a responsabilidade que levamos no mundo, nos comprometemos mais ainda numa acção local e global, compartilhemos esta investigação profunda que constrói a consciência humana e deixemos de pensar que são os outros que levam esta responsabilidade.

Isto para aquecer o vosso verão.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

De pé e responsável debaicho do céu

O nosso mundo precisa de praticantes de Vias espirituais, mas estas, as vezes, requerem de mais empenho para alguns. Aqueles que praticam e que sentem uma bênção nesta pesquisa deve liderar pelo exemplo, inspirar aqueles que ainda não encontraram o seu caminho.

Não é necessário convencer ou converter á nossa prática, mas simplesmente comportar-mo-nos o melhor possível no mundo para que se comunique o desejo áqueles que procuram uma solução para combater as suas insatisfações.

Como praticante de um auto-desenvolvimento, é bom compartilhar suas pesquisas com os que têm interrogações sinceras.

Vou tentar fazer –lo agora através dos meus livros.

Os livros que escrevo são uma porta de entrada para uma nova era: um tempo de questionamentos sobre um sistema que não funciona e que requer uma tomada de responsabilidade pessoal.

Antigas tradições nos permitem uma evolução pessoal, cuja mensagem se estende a todos os seres humanos.

Esta evolução pessoal, essa consciência através da introspecção, permite-nos moldar um mundo melhor, mais atentos às nossas vidas e nossos entes queridos, menos focado em ganhos fáceis e consumo.

Esta capacidade de encontrar os verdadeiros valores da nossa condição humana reside em três áreas que são os sujeitos da todos os meus livros:

- Auto-conhecimento (através de exercícios e uma experiência direta de si),
- Compreender o outro (por uma atenção mais disponível)
- A visão mais precisa do Mundo (por uma prática dos princípios do nosso universo).

Em todos os meus livros, tento apenas a que os leitores se questionem sobre suas vidas, as suas relações com os outros e sua percepção de seu mundo.

A Tradição que eu falo não requer palavras exóticas, nem para comprar um "pijama de seda" ou seguir um dieta a base de arroz: é uma Via para as pessoas que trabalham no mundo, com uma família e um emprego, amigos e preocupações.

Sendo uma Tradição prática, que aceita o dia a dia e que não requer o isolamento, é perfeitamente adequado para as nossas vidas agitadas.

Não há necessidade de falar sobre meditação, mas sim "treinamento da mente", ou exercícios energéticos (que são apenas o movimento de nossa respiração) ... Para simplificar, vamos permitir a que todos tenham acesso a esta tradição.

Através da difusão destes exercícios e dos conceitos, que são únicos métodos para viver melhor as nossas vidas, nós ajudamos o nosso mundo: todas as pessoas que dão um pouco mais atenção às suas emoções, aos outros e ao mundo permitem desenvolver um mundo mais "agradável".

Quais são esses exercícios ?

São simples, mas mudam tudo, alguns são tomada de consciência que requerem atenção ao nosso comportamento:

- Prestar atenção ao barulho que produzimos por nossa desatenção,
- Ouvir as pessoas, sem interrompê-los e falar depois, por sua vez,
- Fazer um balanço do nosso dia antes de ir para a cama à noite,
- Olhar e pensar sobre aquilo que comemos.

Estes são exemplos de "consciência" que não exigem nada mais do que um cuidado nas nossas ações.

Há também exercícios que exigem um pouco mais de tempo:

- Para o corpo,
- Para a respiração,
- Para o espírito.

Estes são exercícios que ensinam algo sobre si mesmo, através da repetição e atenção. Para o corpo, buscamos torná-lo mais forte, mais flexível e livre de tensão para facilitar a comunicação com o espírito. Ao trabalhar com a consciência da respiração, vamos aumentar fácilmente á nossa vitalidade e fácilmente vamos estar mais até disponíveis para a vida e para os outros.