Eu admito que não sejamos
mais numa época onde o futuro aluno deve ficar meses debaixo da chuva,
diante da porta do mestre, afrontando o vento e o frio na esperança de
ser recebido... Nunca está bom tempo diante da porta dum mestre...
Mas mesmo assim !
Se o respeito do ensino ainda existe, em palávras, o respeito do docente não sobrevive que em pouca gente.
Há
um paradoxo que faz que quanto mais o mestre está avançado nas suas
próprias pesquisas, menos ele gostará de as partilhar fácilmente... ele
conhece demasiado o preço disso. Esses anos de rafinagem de um saber que
ele teve que assimilar e digerir, essas horas e esses meses em que ele
teve que pôr tudo em ordem... Os mestres não são ordenados que muito
excepcionalmente nas lições que eles dispensam... Aquele que é um perito
ou um jovem mestre, que pratica mais do que ensina, não tem vontade de
dar o que sobre o qual ele trabalha.
Por respeito do outro, por
abertura de espírito, aquele que pratica pode ver como o ensino muda
positivamente a sua vida assim como a dos outros e não pode impedir-se
de fazê-lo partilhar.
Isto é por respeito do ensino, do ponto de
vista do perito ou do mestre: ele deve fazê-lo viver e abrir-se áqueles
que querem saber mais.
Segundo a sua tradição ou o seu mestre,
ele respeitará as vontades deste no que diz respeito ao que pode ser
ensinado e em qual ordem; ele aproveitará a esperiência do docente do
seu insrutor, mesmo fazendo as suas próprias experiências.
Isto é o respeito do docente pelo seu próprio mestre
Agora
os alunos que praticam em “diletante”, que estão de passagem ou aqueles
que se informam... Os mesmos que estão na origem dos segredos e das
mistificações dos mestres, eles colheram nada de importante. Não
mostrando, nem respeito pelo ensino, nem respeito pelo docente, eles
contentar-se-ão do que o mestre quiser ensinar-lhes... e é manhoso um
mestre....
Se vós fosteis um mestre… sim, sim experimentamos...
que vos visteis um seja- dito futuro aluno que não tem nenhum respeito e
que não quer senão “copiar” alguns “trucs”, o que é que vós lhe
darieis?
Respeito pelas tradições esquece-se, por besteira ou
ignorância, o resultado é a desperdição do sabere a médiocridade dos
ensinos.
É necessário pegar o tempo de saber se se procura uma
prática e, se é o caso é preciso encontrar aquela que nos convém,a
seguir é precios consagrar a ela com “devoção”, deixar de lado as suas
dúvidas, os seus medos deixar-se ir com confiança.
E se a confiança pede demais ao seu ego, tentemos pelo menos a educação e o respeito...
É nisto que o respeito do docente é uma forma de respeito de si mesmo: nós somos responsáveis das nossas escolhas.
Boa sorte nas vossas escolhas que serão as vossas vias.
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